2 de nov. de 2009
Back from Australia
A minha filha me proporcionou a melhor viagem da minha vida. Ela me levou para o oriente mais ocidental do planeta, oposto às terras brasileiras: Austrália. Um país de uma juventude muito bem sucedida de 200 anos. Um país que explora muito bem as suas riquezas e onde mesmo as adversidades são tratadas como vantagens, como a aventura da conquista...A Austrália me pareceu sinônimo de qualidade de vida e de prazer. Tudo organizado com o timing britânico mas temperado com a leveza trazida pelo sol quase mediterrâneo, quase latino. Perth, costa oeste, possui um rio que parece lago suiço margeado por parques capazes de impressionar um zen-budista acostumado a encarar o mundo a partir do cume do Himalaia. Adorei as vinícolas de Margareth River e seus vinhos. Sydney já revela a delícia de um mundo multicultural, onde diversas nações se mesclam falando muitas línguas e uma só, como em uma Babel tolerante como uma avó, e viva vinte e quatro horas. Esta viagem deixou claro como nunca, para mim, que não faz sentido procurar o sentido de tudo, porque simplesmente não há sentido. É preciso viver, simplesmente, e ser quem conduz à própria felicidade. Para mim, ser feliz é viver o prazer de conhecer as diversas experiências humanas, geográficas e culturais que o planeta oferece. Viajar, saboreando todos os estímulos que o mundo oferece aos cinco sentidos. Relacionar-me, trocando universos que somam, que fazem expandir rumo ao espaço sideral sem limite, preenchendo e sendo preenchido, como música que penetra todas as células e faz vibrar todas as moléculas.
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