9 de fev. de 2009
Assisto aos telejornais, leio os jornais impressos e os eletrônicos, e deparo-me com incontáveis notícias a respeito da violência disseminada no Brasil: estupros, assassinatos, roubos, brigas de gangues, pedofilia...(uma mulher grávida baleada, uma jovem violentada e morta junto com o namorado, policiais e traficantes em guerra na favela com vítimas de balas perdidas, empresa furtada à luz do dia e das câmeras, caminhões de carga roubados em rodovias federais e estaduais...) Como agravante, em regra, quando descobertos, os criminosos raramente são punidos devidamente, por incompetência e condescendência do Estado e de certas ongs, o que mantém a sensação de que o crime vale a pena e cria a vontade de fazer justiça com as próprias mãos. Não há como não se quedar perplexo. Pergunto-me em que estágio civilizatório nos encontramos - se é que se pode falar de civilização, quando o que parece predominar é a barbárie. Pergunto-me, também, como países mais avançados ultrapassaram essa era do cada um por si, do desprezo pela vida e do desrespeito total ao contrato social e às leis dele decorrentes. Educação seria a resposta? Mas onde estão os educadores preparados para essa tarefa hercúlea. Eles deveriam, inicialmente, sair de nossas elites, as que até então tiveram acesso à "boa educação". Porém, que educação as nossoas elites podem oferecer, se elas toleram a corrupção e a promiscuidade entre o público e o privado?! Se elas aceitam manter no Poder os demagogos de sempre, mesmo quando aparentam favorecer à mudança? Não é preciso citar o PMDB do Temer e do Sarney, nem o PT, do Lula, da Dilma, do Genro e do Dirceu, como arquétipos que escancaram o fracasso das elites brasileiras, o nosso fracasso, é?! "Luz, quero luz!", eu imploro.
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