Eis-me aqui paralisado diante do papel,
À procura do soneto, que revele a beleza da amada, perfeito,
E não esconda, dos seres que habitam a terra e o céu,
O que, por não caber em palavras, fica preso no peito.
Preferiria ser um talentoso pintor,
Para realizar um quadro caótico e abstrato,
Pincelando em cores fortes todo o fervor,
Que me inflama ao desenhar na mente o seu retrato.
Quem preveria minha entrega assim tão rápida
Ao toque encantador desta mulher matreira?
Afinal, era de liberto a personagem a mim ofertada.
Não se espantem se escolho me quedar cativo...
Esta mulher me alimenta de alegria verdadeira
E me inspira a poetar um soneto, se não perfeito, vivo!
c cardoso
3 de fev. de 2009
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