31 de jan. de 2009

Caso Battisti - vergonha nacional

Bastante esclarecedor artigo de Walter Maierovitch, em seu blog, acerca do refúgio político dado pelo governo brasileiro ao terrorista Cesare Battisti, inaceitável até pela esquerda italiana comprometida com o regime democrático. Foi escrito por quem mostra conhecer bem a esquerda de lá e de cá e deve ser lido com atenção. É fundamental que as pessoas que prezam a liberdade e a democracia não se calem e as defendam, abrindo os olhos da sociedade brasileira, que parece não enxergar o monstro que se está criando. Atitudes como a do Ministro Genro, suportadas pelo Presidente Lula, trazem à lembrança o revelador "O Ovo da Serpente" de Bergman, que aborda o nascimento do nazismo sob o olhar displicente da sociedade alemã. Vale rememorar que Hitler e seu partido ascenderam ao poder dentro das regras estabelecidas pela Constituição de Weimar. O governo Lula tem aceitado terroristas e lideres autoritários de toda ordem: Farc, MST, Hamas, Castro, Chaves, Morales..., fato que contradiz o discurso a favor do Estado Democrático de Direito. A conclusão é obvia: quem apoia terroristas e autoritários comunga com suas ideais, e, mais cedo ou mais tarde, as colocará em prática. E a esquerda, que Maierovitch adjetiva como festiva, está embrenhada em inúmeros postos de comando e de execução existentes no gigante Estado brasileiro. Necessitamos, portanto, ficar alertas!

30 de jan. de 2009

Estive longe do blog um tempo irrazoável, porém justificável. Saí de férias em busca de minhas raízes paulistas. Fui ao interior de São Paulo, onde a riqueza material trazida pelo espírito empreendedor oferece a maioria dos meios de satisfação disponíveis pelo mundo desenvolvido, mas não elimina de todo a simplicidade sertaneja conservada pelo apego à terra e aos seus frutos palpáveis, simplicidade consistente na ausência de abstrações desnecessárias, na procura apenas do alcançável. Esse contato com o interior fez-me duvidar da sofisticação que, nós dos principais centros urbanos, nos empenhamos em fabricar, em nossa corrida alucinada rumo à felicidade lá no horizonte, e fez-me também questionar o quanto de supérfluo possuímos e lutamos para possuir, desgastando-nos inutilmente. Começo o ano reconhecendo o valor da vida simples e estabelecendo o propósito de identificar e de eliminar tudo o que for extravagância, tudo que nada contribuir efetivamente para o bem viver.