7 de set. de 2009

Brilho eterno de uma mente sem lembraças

Depois de muita insistência de minha filha, assisti Eternal Sunshine of the spotless mind. Resistia porque não gosto de Jim Carrey e suas caretas, embora adore Kate Winslet e seus personagens pouco convencionais. O filme é surpreendentemente louco e interessante, daqueles que fazem você pensar muito. Viajar. A exemplo de Matrix, o primeiro. Matrix fez-me indagar o que é real e o que é fantasia criados por alguém ou algo que transcende a nós. Brilho eterno trata do nosso cérebro e do seu papel em nosso ser. Há algo além dos neurônios? Meus sentimentos, a paixão, é tudo resultado da química que envolve o meu cérebro? Se essa paixão for frustante, é possível apagá-la da memória e seguir sem dores? Outras paixões virão, e virão com dores. Mas eliminar as dores implica também apagar os prazeres. Resulta apagar toda a minha história de amores e desamores. Outro aspecto interessante: o que faz com que você seja atraído e atraia alguém. É algo químico, circulando no seu cérebro, com prazo determinado? Ou é resultado do atendimento de suas preces, como muita gente fã de Santo Antônio crê? Eu não sei, vou pesquisar.

Um comentário:

Unknown disse...

Não sei se foi química ou se foi um presente dos: santos, anjos, querubins, arcanjos, arcanos, deuses, universo...sei lá. Não sei por qto tempo serei brindada por esse amor(espero que muito). Só sei da minha certeza:- eu estou amando e nunca fui tão feliz.