29 de set. de 2008

shana tova

Já agora, depois do entardecer, comemora-se o ano novo judaico ( rosh hashana). O ano é o de 5769. Uma história preciosa de um povo que muito tem sofrido, mas que também tem contribuído como poucos para um mundo mais alegre, mais próximo do ideal de felicidade. Quem pode negar a admirável contribuição de pessoas de origem judaica nos diversos campos da existência humana. Para começar, é de se citar Jesus Cristo, que dividiu a história em a.C e em d.C.. Muitos cristãos, os anti-semitas em especial, esquecem-se que ele era judeu. Ele e Paulo, que estruturou a base do cristianismo que conquistou Roma e o Ocidente. Depois, considerando a respeitabilidade do Prêmio Nobel, sugiro uma pesquisa no Google  acerca de quantos judeus foram agraciados com aquele prêmio, como reconhecimento e retribuição modesta pela colaboração com o progresso da Humanidade. Cito alguns a título de exemplo: Literatura - Henry Bergson, Boris Pasternak, Saul Bellow, Isaac B. Singer; Biomedicina - Sir Ernest Boris Chain (descobridor da penicilina, que salvou inúmeras vidas); Economia - Paul Samuelson, Milton Friedman; Física - Albert Einstein, Niels Bohr, Gustav Hertz, Richard Feynman. É desnecessário demonstrar a importância de Karl Marx e de Sigmund Freud para a cultura contemporânea, ainda que se discorde de um ou de outro. Nas artes em geral e no cinema em particular, responsáveis por grande parte do prazer de viver, a presença de judeus é marcante: Chagall, Segall, Mendelsohn, Leonard Bernstein, Isaac Stern, Yehudy Menuhim, os irmãos Gershwin, Bod Dylan, Marck Knoppler, Spielberg, Woody Allen... O que faz desse povo tão especial? Poderia sintetizar na capacidade de, como o pequeno jovem David, vencer desafios do tamanho de um Golias, graças à sua fé na capacidade do ser humano de se superar e evoluir. E de efetivamente contribuir para o avanço da humanidade. Temos que ser gratos ao povo de Israel, e desejar-lhe feliz ano novo: shana tova. 

Nenhum comentário: